terça-feira, 15 de março de 2016

Delação do Delcidio e o Ministério Investigado


O Senador Delcidio do Amaral foi líder no Senado do Partido dos Trabalhadores, até então, como se diz aqui no Pará, gente boa, trânsito livre no Palácio do Planalto, participe nas mesas de reuniões com a Chefe do Poder Executivo e membros da administração, merecedor de abraços, tapinhas nas costas, largos sorrisos, amabilidades e, portanto, a voz do partido dentro do Senado e, por via de consequência, da Presidente Dilma, posto que eleita e reeleita pela e na legenda petista.
Para tentar salvar o couro de quem foi apanhado nas teias da Lava Jato e tentar evitar que outros também caíssem ou, saíssem molhados pelos fortes esquichos dos jorros produzidos pelo Ministério Público Federal e o Juiz Sérgio Moro de Curitiba, escalaram o líder no Senado, ex componente do quadro da Petrobras e colega de Cerveró, a convencer este a não abrir o “bico” em relação aos amigos e companheiros próximos a Lula e a Presidente e, até então, Delcidio do Amaral era o sujeito que só poderia ser útil e produzir o bem e jamais o mal.
No entanto, o filho do Cerveró, vislumbrou ou deduziu que o pai poderia ser colocado escondido na Europa tão bem que, a exemplo dos familiares de Ulises Guimarães, que as águas esconderam e até hoje, se alguém sabe onde ele está só os peixes ou siris podem informar, e assim jamais o veriam. E por essa razão, prevenido, gravou o dialogo com o Delcidio, salvou o pai, mandou o senador para Curitiba e contribuiu para a limpeza parcial do poder legislativo.
Em Curitiba, Delcidio do Amaral, agora carta fora do baralho viciado da politica brasileira, desce da condição ou do staff de líder, para o mais desqualificado, indigno, mentiroso, o maior escroque, no entendimento do PT e, principalmente o maior mentiroso que pelo partido já passou e assim é deixado a deriva e em companhia das baratas de sua cela.
Na intimidade dele consigo, na solidão e abandono da prisão, vislumbra a delação premiada, como tábua de salvação para menor quantidade de dias de condenação e para amenizar sua situação, lógico, pois enquanto ele é prisioneiro os companheiros estão livres, lhe voltaram as costas e ainda lhe atribuem adjetivos como mentiroso e, por tudo isso a saída, a solução legal, é soltar a língua e assinar o acordo e reduzir a sentença de privação da liberdade que virá.
E nesse estágio, seu escudeiro, fiel companheiro e auxiliar busca o apoio do Ministro Aloiso Mercadante, com assento no Ministério da Presidente e, grava os vários diálogos com o titular da pasta da educação e então, nesse tete a tete, quem o ouvir, escutará o palavreado saído da boca de um Ministro da República e, por coincidência da pasta da educação e que, a rigor é ou seria mais apropriado, adequado, naturalmente nas rodas do mais peverso antro do mundo da criminalidade em todos os aspectos e todas as modalidades de delitos.
Quando ouvirmos aquele palavreado, acometerá a todos, uma angustia enorme e, não é que a pornografia não seja de conhecimento de todos. O problema reside é que, aquilo que seria apenas da sarjeta da delinquência criminosa e de mais perniciosa, é também o linguajar das ou nas tratativas em busca de uma solução de tráfico de influência em busca de salvar cabeças republicanas de seus poderes e que, se conclui seja o mesmo quando o tema visa outras responsabilidades e interesse social.
Por fim, alem disso, quando no poder executivo já há vários ministros com processos em tramitação ou citados em desmandos e, a Presidente ainda admite levar mais um com o nome carimbado na 13ª Vara Federal, por certo esse governo se auto exterminou ou jamais existiu.

Lúcio Reis
Belém,Pa. Brasil
Em 15/03/2016.


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