Delação do Delcidio e o Ministério Investigado
O Senador Delcidio do Amaral foi
líder no Senado do Partido dos Trabalhadores, até então, como se diz aqui no
Pará, gente boa, trânsito livre no Palácio do Planalto, participe nas mesas de
reuniões com a Chefe do Poder Executivo e membros da administração, merecedor
de abraços, tapinhas nas costas, largos sorrisos, amabilidades e, portanto, a
voz do partido dentro do Senado e, por via de consequência, da Presidente Dilma,
posto que eleita e reeleita pela e na legenda petista.
Para tentar salvar o couro de
quem foi apanhado nas teias da Lava Jato e tentar evitar que outros também
caíssem ou, saíssem molhados pelos fortes esquichos dos jorros produzidos pelo
Ministério Público Federal e o Juiz Sérgio Moro de Curitiba, escalaram o líder
no Senado, ex componente do quadro da Petrobras e colega de Cerveró, a
convencer este a não abrir o “bico” em relação aos amigos e companheiros
próximos a Lula e a Presidente e, até então, Delcidio do Amaral era o sujeito
que só poderia ser útil e produzir o bem e jamais o mal.
No entanto, o filho do Cerveró,
vislumbrou ou deduziu que o pai poderia ser colocado escondido na Europa tão
bem que, a exemplo dos familiares de Ulises Guimarães, que as águas esconderam
e até hoje, se alguém sabe onde ele está só os peixes ou siris podem informar,
e assim jamais o veriam. E por essa razão, prevenido, gravou o dialogo com o
Delcidio, salvou o pai, mandou o senador para Curitiba e contribuiu para a limpeza
parcial do poder legislativo.
Em Curitiba, Delcidio do Amaral,
agora carta fora do baralho viciado da politica brasileira, desce da condição
ou do staff de líder, para o mais desqualificado, indigno, mentiroso, o maior
escroque, no entendimento do PT e, principalmente o maior mentiroso que pelo
partido já passou e assim é deixado a deriva e em companhia das baratas de sua
cela.
Na intimidade dele consigo, na
solidão e abandono da prisão, vislumbra a delação premiada, como tábua de
salvação para menor quantidade de dias de condenação e para amenizar sua
situação, lógico, pois enquanto ele é prisioneiro os companheiros estão livres,
lhe voltaram as costas e ainda lhe atribuem adjetivos como mentiroso e, por
tudo isso a saída, a solução legal, é soltar a língua e assinar o acordo e
reduzir a sentença de privação da liberdade que virá.
E nesse estágio, seu escudeiro,
fiel companheiro e auxiliar busca o apoio do Ministro Aloiso Mercadante, com
assento no Ministério da Presidente e, grava os vários diálogos com o titular
da pasta da educação e então, nesse tete a tete, quem o ouvir, escutará o
palavreado saído da boca de um Ministro da República e, por coincidência da
pasta da educação e que, a rigor é ou seria mais apropriado, adequado,
naturalmente nas rodas do mais peverso antro do mundo da criminalidade em todos
os aspectos e todas as modalidades de delitos.
Quando ouvirmos aquele
palavreado, acometerá a todos, uma angustia enorme e, não é que a pornografia
não seja de conhecimento de todos. O problema reside é que, aquilo que seria
apenas da sarjeta da delinquência criminosa e de mais perniciosa, é também o
linguajar das ou nas tratativas em busca de uma solução de tráfico de
influência em busca de salvar cabeças republicanas de seus poderes e que, se
conclui seja o mesmo quando o tema visa outras responsabilidades e interesse
social.
Por fim, alem
disso, quando no poder executivo já há vários ministros com processos em
tramitação ou citados em desmandos e, a Presidente ainda admite levar mais um
com o nome carimbado na 13ª Vara Federal, por certo esse governo se auto
exterminou ou jamais existiu.
Lúcio Reis
Belém,Pa. Brasil
Em 15/03/2016.
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