Mineiro/Paraense: Visão Política

Anti Ofídico e o Impeachment

Domingo dia 17/04/2016, foi uma dessas inúmeras datas, que deixam marcas indeléveis no calendário histórico de nosso País. E apenas para referirmo-nos a algumas, podemos citar 21 da Inconfidência Mineira, 22 do Descobrimento do Brasil e agora 17, quando nossa Nação iniciou a criação do “soro anti ofídico para curar veneno de jararaca petista”, inoculado pelo ex presidente Lula que, como tal se adjetivou.

Nesse processo que principiou há anos e, tem como relevante feito a ação penal (AP470), que ficou conhecida como mensalão, e cuja figura relevante do cenário politico foi o Sr Roberto Jefferson, àquela época deputado federal e que, escancarou as portas e as janelas da corrupção que alavancavam as votações no parlamento nacional, em prol do governo petista sob a égide do “sapo barbudo”, do “cara”, do “barba”, do “brahama”, do “ganso” do delegado Romeu Tuma do DOPS paulista e, todos encerrados na personalidade do ex presidente Lula.

Como visto e os fatos mostram, o ex metalúrgico Lula, encerra em si várias identificações e até mesmo detentor de vários títulos de doutor "honoris causa" mas, a luz do entendimento das cabeças arejadas pelo conhecimento, com algumas exceções, um dos piores homens públicos que o solo brasileiro pariu.

No entanto, para milhares de brasileiros que encarnam o sentimento de que tudo lhes deve ser doado e que, não seguem o lema de que o trabalho é a fonte da nobreza, da dignidade, da plena liberdade e do auto sustento, ele se transformou no deus da vadiagem, da sombra e água fresca deitado em rede e sob lona.

E foi assim que registrou seu nome na história politica deste País, até que sua criatura, ex ministra e elo de um programa de poder duradouro, foi imposta. A Presidente Dilma Rousseff e, como valia tudo para a manutenção do petismo a frente da máquina federal e com a chave do cofre da União, passaram a gastar o que a arrecadação de tributos gerava e o que iria gerar como receita e, pior ainda, para conseguir a reeleição, meteu os pés pelas mãos, avançou no dinheiro do Banco do Brasil, da Caixa, cometendo o crime denominado pedaladas fiscais e o que, como crime que é, ensejou a abertura de processo de seu impeachment, além de ter decretado autorização de custo, o que é função do legislativo.

Todos sabemos que a politica brasileira é serpentário composto das mais cruéis víboras. E isso foi declarado publicamente pelo ex presidente e que, até defeniu a sua espécie como jararaca.

No entanto, convenhamos, não sabemos definir a espécie da serpente que qualifica o deputado Eduardo Cunha mas, no dia 17 de abril acima referido, ele mostrou à Nação as suas características: fria, nas veias pelo que mostrou circula água gelada, as pauladas petistas e aliados do PT desferidas, pelas reações dele, nenhuma acertou-lhe a cabeça e nem rabo mas, apenas o rastro na areia e assim,  ninguém lhe tirou a serenidade e nenhuma lhe fez atuar como um aloprado cumpanheiro vermelho de Lula. Matou cada um no cansaço os seus agressores, sem alterar o volume do som e voz e pausadamente perguntava: como vota? Como vota? Como vota? Sem admoestar e nem cortar o som de qualquer de seus pares e deputado eleitor.

E com esse comportamento, conduziu até o fim o bote certeiro que jogou sobre a Presidente com dose anti ofídica de 367 a 137 com margem de eficácia de 25 votos a mais, ou de lambuja que é dito popularmente.Pois a estratégia dos ofensores era fazê-lo perder o controle e não concluir a histórica votação não prevaleceu.

Com esse feito, é possível concluir que a auto confiante jararaca vermelha, tomou uma segura paulada na cabeça, pois alem da porretada que Eduardo Cunha lhe deu, ainda recebeu varias de aloprados cumpanheiros seus e que, segundo seus lideres lhe garantia uma votação que somava mais de 200 votos contra o impeachment.

A insatisfação da sociedade vem se acumulando ao longo desses anos. E hoje derrama pelos excessivos casos em que seu direito de ir e vir ao trabalho para produzir e gerar impostos ou ir ao lazer, é obstado pelo MTST, MST, CUT e outros que sustentados pelo estado, pela máquina pública, em pleno dias úteis fecham vias urbanas, estradas, em qualquer dia e hora e pelos mais fúteis motivos.

Alem de tudo isso, os companheiros dos governantes, e até o ex presidente Lula fazem ameaças a sociedade com exércitos que não sejam os constitucionais  e por tudo isso, a indignação e insatisfação do povo foi demonstrada e bem mostrada, com sua ida as ruas em protesto e clamando por mudanças.

O povo venceu uma batalha, a da câmara. O modelo Lula-Dilma-PT se esgotou e não mais interessa e nem atende aos interesses do bem comum do brasileiro. Há que se promover a troca. Caso o atual vice presidente do PMDB não corresponder, mudamos, pois o que não pode e nem deve mais, é a sociedade arcar com as consequências das irresponsabilidades dos administradores desta Nação.

Lúcio Reis

Belém,Pa-Brasil

Em 20/04/2016