quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Eleição – 2º Turno e Apoio
Observando a campanha agora, ao pleito municipal desta Capital – mas que serve para as demais capitais – o que assistimos no horário eleitoral para o segundo turno, podemos constatar alianças entre os partidos que permanecem para a disputa de 30 de outubro próximo, com aqueles que não conseguiram obter votos suficientes no dia 02 passado mas que, somaram algum cacife eleitoral, alguns mais outros menos.
Até aí nada de anormal se, mesmo a despeito do repudio que a sociedade tem mostrado e demonstrado em relação as práticas da politica  do “é dando que se recebe” e que vem de muitas décadas. Mas a mesma continua a ser exercida com a mesma naturalidade de ontem e isso, para não dizer com a mesma incoerência de sempre, onde os projetos pessoais se sobressaem ou suplantam aos interesses da sociedade e, é como que, se esta continua a mesma abestalhada dos anos de 50.  
Vimos na campanha para o primeiro turno, candidatos falando de seus projetos, prometendo o infinito e dizendo que o adversário nada fez e deste, indicando os defeitos e que, o seu programa era o mais viável e que atenderia os interesses do belemense. Prontos Socorros, então, foram muito a bola chutada de todas as maneiras, apenas para fazer referencia a uma das grandes mazelas desta Capital e incompetência de quem já a governou.
Ora, se antes o seu programa ou projeto de administração municipal era o melhor, como o eleitor em sã consciência e com responsabilidade social, pode agora compreender e aceitar que candidatura derrotada junte-se a um dos candidatos que permanecem na disputa no segundo turno e portanto, derrotou aquele candidato e junto com ele reprovou seu programa?
Fica claro que, candidato agora derrotado não entrou na campanha, acreditando no que ele mesmo dizia, para conquistar e convencer o eleitor mas, foi simplesmente uma artimanha e tentativa de galgar o poder e, nisso, podemos ver e traduzir só como uma questão pessoal.
Está evidente que, se ele visasse o social e se já acreditasse, não no seu projeto mas, no projeto do adversário, independente da sigla ou coligação de partidos, por que se manteve até o fim no pleito?
Óbvio! Para demonstrar o seu cacife eleitoral, mesmo que pequeno, e deste ao apoiar uma candidatura remanescente e, caso a apoiada venha a ser vitoriosa, abiscoitar o seu quinhão no erário durante 4 anos.
Logo, a condenável politica, mesmo a despeito do mensalão e do petrolão, ainda está e muito, enraizada na maneira do cidadão que se dispõe a pedir votos ao eleitor. E o que é pior, grande parcela do eleitorado não olha o amanhã com outro olhar e nem comparece as urnas com outra mentalidade mas, com a de ontem. Ou seja, nada aprender até aqui.
Por isso mesmo, o eleitor ainda não abriu os olhos e se deixa levar pelas mesmas velhas ladainhas e, continua e continuará pagando por não aprender a votar e concluir que não teremos nova maneira ou método de fazer politica, a que vise o social, se mantivermos no poder as mesmas cabeças de vários mandatos e que até concluem ser apenas razoável um ganho mensal de mais de 30 mil reais.
Um salário mínimo de 880 reais é ótimo para o trabalhador mas, um valor em torno de 30 salários mínimos para o politico é razoável. Ou seja: o patrão que é o povo! mas, é o seu “empregado” quem ganha muito mais.
Lúcio Reis
Belém, Pa. Brasil
12/10/2016.


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