Impostos, Incoerência e Impeachment
A imprensa informa que a Presidente Dilma reuniu-se com
governadores, tendo como foco principal da pauta, o corte orçamentário de 2016
e a solicitação por sugestão dela aos chefes dos executivos com ela reunidos,
que façam pressão sobre os deputados das unidades da federação, pela aprovação no
Congresso da nova ou retorno da CPMF, bem como das providencias inseridas nas
medidas planejadas, em função das conseqüências e dificuldades em que o próprio
governo enfiou o País.
Ao ouvirmos os ministros Joaquim Levy e Barbosa, apresentando à
imprensa as medidas elaboradas, tem-se a nítida impressão ou sensação de que
eles desembarcaram há muito pouco tempo no Brasil e ignoram toda a incompetência
administrativa do PT, desde a era Lula até aqui e que, foi esse péssimo uso da
máquina governamental que fez a
locomotiva Brasil descarrilhar e que é, de conhecimento de toda a sociedade
nacional e isso está traduzido nos 7% de aprovação que a Sra Dilma e PT
receberam em recente pesquisa.
Aliás, desde esse último resultado, nenhum instituto mostrou a
sociedade a quantas está a popularidade da Presidente e a aprovação do seu
governo e de sua administração. Dá para deduzir que não são alvissareiras, pois
se fossem, já seria de amplo conhecimento público.
Todos sabemos, e já foi
dito reiteradas vezes que, o PT tinha em palanque todas as fórmulas para
transformar esta Nação num paraíso, mas, foi só ascender ao poder as rasgou e
passou a adotar e colocar em prática e execução as suas formulas de corrupção,
de malversação do erário, de gastar muito e irresponsavelmente e, para não
alongarmos mais, presenteou a Nação com o mensalão e simultaneamente, enquanto o
negavam, já estava em andamento o petrolão e, sabe-se lá, quantos outros casos,
estão para vir a tona?
Os "cumpanheiros" foram acomodados confortavelmente em dezenas de
ministérios e, na campanha para o pleito de 2014, ela mentiu ao eleitor para conseguir a reeleição e se manter no poder,
informando que o País, nadava em mar azul e calmo.
Ora, ante toda essa realidade e mais, por exemplo, os casos de
corrupção e desvios nos programas assistenciais, bem como a majoração dos
valores das bolsas distribuídas pelo governo em percentuais superiores aos atribuídos
ao assalariado formal, com que credibilidade e austeridade o governo vem à
sociedade pedir que ela se sacrifique mais ainda, sob a já pesada carga tributária,
a fim de remendar os desmandos governamentais.
Ora Presidente a Sra não sabe administrar e nem governar e, o
que de melhor a Sra faria seria, ao invés de pretender sacrificar mais o cidadão
com aumento da carga tributária e mesmo assim, depois enterrar o País, pois
quebrá-lo a Sra já fez, peça para sair urgentemente.
Mas, se não optar em entregar a faixa, mostre, abra a caixa
preta dos gastos com cartões corporativos e faça neles os devidos e relevantes
cortes e assim, além de extinguir significadamente a quantidade de ministérios e,
prove-nos que há coerência e que seu objetivo é salutar e em prol da Nação.
Do jeito que está, suas medidas só apontam para o acelerado
sentimento em prol do impeachment que reina na atmosfera social e na mente do
brasileiro.
Corte mordomias em quantidade expressiva ou seja, apresente
exemplos concretos e assim a sociedade a olhará com boa vontade.
Sem dúvida a má vontade virá dos seus "cumpanheiros" abrigados sob
a sombra do erário e sugando nas tetas dos impostos mas, lembre-se eles são
apenas 7% e os 93% está do lado de cá, pois como está, nem pensar transferir
para o bolso do povo mais esses encargos, até porque esse filme da CPMF o brasileiro
já viu e não gostou e nem aplaudiu.
Lúcio Reis
Belém do Pará – Brasil
Em 15/09/15.
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