Nádegas e Zica
Poderiamos iniciar esta crônica
pelo resumo,dizendo sermos ou seremos uma Nação de bunda grande e cérebro
estreito mas, ao fim deixaremos outro fecho.
Quer queiramos admitir ou não,
somos um país meio esquisitão, até mesmo intrigante e que foge a qualquer
molde, que se pode constatar em qualquer região, quando se fala de uma nação.
Por aqui o que se vê em
abundância são nádegas artificiais, bombadas e pelo silicone também muito saradas
e que, diariamente nos meio de comunicação são mostradas e como propaganda
feminina deste povo, aqui e lá fora são propaladas.
Mas se bundas são a cara do País,
sem alarde, podemos dizer não sermos tão pobres assim e, ser esse o único
atributo ou troféu a nos representar, pois afinal nos poderes públicos a
corrupção é a bunda siliconada dos desmandos, dos valores morais a destruição
em nossa república centenária.
Porém, convenhamos, não só de nádegas
estufadas, torneadas e corrupção desenfreada, vive e respira no dia a dia a
nossa Bandeira, há por ai e alhures toda sorte de bandalheira. Agora, podemos
nos vangloriar de sermos o maior criadouro de mosquitos e até mesmo, por sermos
diferentes, como disse nossa Presidente, de mosquita e, quem sabe levaremos e
teremos a faixa campeã de portadores de zica e suas decorrentes consequências,
como maravilhosa medalha na próxima esportiva competição.
Enquanto discutimos as bundas, a
corrupção, a dengue, a zica e outras realidades provenientes de picada do
inseto, não vamos esquecer, vivermos o fim da picada, em termos no parlamento, pois temos um
senador liberado da cadeira mas em prisão domiciliar sentenciado. Não
esqueçamos que o presidente do senado e o da câmara também são investigados e
jamais olvidarmos que o primeiro já renunciou uma vez para escapar de uma cassação de seu mandato.
Por isso, ou apenas por isso, lembram no inicio quando escrevi do país meio
esquisito? Não é mesmo uma baita desmoralização?
Mas a rigor, não paramos por aqui
e nem por ali, em termos de esquisitice, eufemismo que uso para toda imundice e
podridão de costumes, pois é só não esquecermos da Lava Jato, do triplex e do
sitio em Atibaia que dizem pertencer ao mais honesto cidadão e, a infinidade de imoralidades.
O apartamento e o sitio são
apenas a amostra grátis do veneno que há anos vem matando do povo a dignidade,
transformando o cidadão em marionete manipulado pelas fortes cordas da incompetência
administrativa, da mal versação do erário, da mentira, das covardes e falsas promessas e do pousar em palanque com seriedade e honestidade,
Por toda essa cruel realidade,
podemos concluir que somos um povo ou uma sociedade de fantoches, ventrílocos e
que não tem vontade própria, não tem vergonha e sensiblidade na cara, não se
respeita e adora ser administrada pela inconsequência, se curva ao comando da
incompetência, da burrice e até do mau carater.
Ou seja, há muito já somos um corpo
social com sévera microcefalia, bunda grande, idéias curtas e sem nenhum auto
respeito, inclusive pela Pátria seu berço e que faz questão de se desvalorizar
a cada dia.
Lúcio Reis
Em 22/02/2016
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