segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Nádegas e Zica

Poderiamos iniciar esta crônica pelo resumo,dizendo sermos ou seremos uma Nação de bunda grande e cérebro estreito mas, ao fim deixaremos outro fecho.

Quer queiramos admitir ou não, somos um país meio esquisitão, até mesmo intrigante e que foge a qualquer molde, que se pode constatar em qualquer região, quando se fala de uma nação.

Por aqui o que se vê em abundância são nádegas artificiais, bombadas e pelo silicone também muito saradas e que, diariamente nos meio de comunicação são mostradas e como propaganda feminina deste povo, aqui e lá fora são propaladas.

Mas se bundas são a cara do País, sem alarde, podemos dizer não sermos tão pobres assim e, ser esse o único atributo ou troféu a nos representar, pois afinal nos poderes públicos a corrupção é a bunda siliconada dos desmandos, dos valores morais a destruição em nossa república centenária.

Porém, convenhamos, não só de nádegas estufadas, torneadas e corrupção desenfreada, vive e respira no dia a dia a nossa Bandeira, há por ai e alhures toda sorte de bandalheira. Agora, podemos nos vangloriar de sermos o maior criadouro de mosquitos e até mesmo, por sermos diferentes, como disse nossa Presidente, de mosquita e, quem sabe levaremos e teremos a faixa campeã de portadores de zica e suas decorrentes consequências, como maravilhosa medalha na próxima esportiva competição.

Enquanto discutimos as bundas, a corrupção, a dengue, a zica e outras realidades provenientes de picada do inseto, não vamos esquecer, vivermos o fim da picada, em termos no parlamento, pois temos um senador liberado da cadeira mas em prisão domiciliar sentenciado. Não esqueçamos que o presidente do senado e o da câmara também são investigados e jamais olvidarmos que o primeiro já renunciou uma vez para escapar de uma cassação de seu mandato. Por isso, ou apenas por isso, lembram no inicio quando escrevi do país meio esquisito? Não é mesmo uma baita desmoralização?

Mas a rigor, não paramos por aqui e nem por ali, em termos de esquisitice, eufemismo que uso para toda imundice e podridão de costumes, pois é só não esquecermos da Lava Jato, do triplex e do sitio em Atibaia que dizem pertencer ao mais honesto cidadão e, a infinidade de imoralidades.

O apartamento e o sitio são apenas a amostra grátis do veneno que há anos vem matando do povo a dignidade, transformando o cidadão em marionete manipulado pelas fortes cordas da incompetência administrativa, da mal versação do erário, da mentira, das covardes e falsas promessas e do pousar em palanque com seriedade e honestidade,

Por toda essa cruel realidade, podemos concluir que somos um povo ou uma sociedade de fantoches, ventrílocos e que não tem vontade própria, não tem vergonha e sensiblidade na cara, não se respeita e adora ser administrada pela inconsequência, se curva ao comando da incompetência, da burrice e até do mau carater.

Ou seja, há muito já somos um corpo social com sévera microcefalia, bunda grande, idéias curtas e sem nenhum auto respeito, inclusive pela Pátria seu berço e que faz questão de se desvalorizar a cada dia.
Lúcio Reis
Em 22/02/2016





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