Construindo e
Desmoronando
É sabido é há muitos séculos
que qualquer edificação deve ter seu alicerce forte, compacto e composto por
material de boa qualidade.
Também na construção ou formação
de um cidadão, o que não deixa de ter comparativamente certa ou semelhante em relação a uma edificação de qualquer edifício, um imóvel.
Num a qualidade do
cimento, da areia, do seixo, do barro, da alvenaria, do projeto e da mão de
obra empregados, ditarão a condição de segurança da obra e sua capacidade final
de enfrentar e resistir intempéries, turbulências, ataques do ou provenientes do
meio no qual foi erguida.
Na outra a qualidade do caráter
e sua retidão, também sofrerão influências relevantes e principalmente dos
exemplos aos quais o ser em formação ou construção for ou foi submetido ao convívio
desde criança até sua formação adulta.
Por óbvio que, como a
construção civil de uma edificação está mais referenciada pela ciência exata, o
bom êxito do empreendimento é fadado a dar certo. Enquanto que, em refência ao
cidadão, mesmo que o ambiente do lar ou na família seja propicio e adequado, o
resultado final pode ser adverso e decepcionante, pois o fator abstrato esta
inserido no contexto, o que se comprova com prole de mais um filho, o ambiente é
o mesmo mas, algum pode destoar.
Pois então, após as
considerações acima e tomando ciência dos fatos que vem sendo mostrados ao
mundo e cujos protagonistas em grande parcela, pelos resultados que hoje são
noticiados na mídia, o material que embasou a formação de homens públicos e altos
expoentes que transitam nos poderes republicanos, são todos de péssima qualidade
e portanto, imprestáveis e sequer podem ser reciclados mas, em suas embalagens
os registros dizem serem anti corrupção, anti ladroagem, anti desvio, anti
malandragem.
Porem, pura, concreta e
autentica propaganda enganosa e falsa, posto que na realidade são tudo o que
dizem ser, mas sem o anti.
Hoje dia 06/03/2018 o
Brasil tomou conhecimento de mais uma derrota do condenado e ex presidente
deste País,o cidadão Luiz Inacio Lula da Silva e, quem tem se informado sobre ele,
tem ciência de que o ambiente de sua formação familiar, mesmo sendo humilde, não
reunia os meios de corrigir seus deslizes, pois como ele mesmo declarou, cometia pequenas subtrações
indevidas, ou desvios, tirando ilegalmente algo em pequenos comércios de sua
localidade.
Mas conseguiu chegar a
um grande e importante centro urbano deste Território e ali lhe foi ofertado
oportunidades, por Deus, pelo destino, por sorte ou sabe-se lá por quem o quê –
eu fico com Deus – e, o mesmo foi construindo e atrevessando sua trajetória e
com seu discurso de ser contrário – tal qual o caçador de marajás – e condenar
todos os maus carateres, corruptos e ladrões que atacavam e atacam o Brasil, a
sociedade via urna deu-lhe brutal voto de confiança e o alçou a função mais
relevante da República Nacional.
No entanto, seu olhar,
fim ou objetivo politico se desviou do horizonte de lisura, ética que havia
propalado em palanque e aí faltou-lhe a base, a humildade, a estrutura familiar
séria e honesta que embasam a formação de um útil trabalhador cidadão e sob as bênçãos
do Senhor.
Os valores financeiros,
as mordomias, assaltaram seus sentimentos e seus valores familiares rasteiros, éticos
e morais deixando a desejar, compuseram o pano de fundo à sua traição à Nação a
qual, tomou conta de suas emoções, projeções e atos, inclusive a infidelidade
conjugal tornada público, pois foi bem explicita e, aqueles bandidos perigosos sobre
os quais ele atirava suas pedras, passaram a ser aliados, companheiros, inclusive do ilegal.
E assim foi se
derretendo a construção frágil de um “líder” ou farsa, de um estadista e arremedo de doutor honoris
causa, tudo composto de fragmentos frágeis de um barro ou tecido sem valor.
O mau exemplo para uma
geração é significativo e gritante. E, tanto é real que a violência a assolar o
Brasil só tem crescido e muito nessas duas décadas e, é só observar que o
infrator está na faixa etária de 15 a 30 anos e nesse intervalo de idade é que
se avolumam os óbitos, as retenções nesta Pátria.
Mas, logo mais, mesmo
com a sensação de que o crime compensa e até pode ser entendido como tal porém, a
privação da liberdade, mesmo que, por algumas horas, sem dúvida indica que não
compensa. E se querem saber se essa assertiva é verdadeira, perguntem ao Paulo Maluf,
ao Eduardo Cunha, Sergio Cabral e os demais políticos ou não até aqui presos.
Por isso há
personalidades que são construídas e passam pela vida de cabeças erguidas e
saem olhando para história, enquanto outras deixam paginas amarrotadas, sujas,
borradas com algemas, grades e olhando para seus pés.
E então testemunhamos a
ascensão, derrocada e derrota de um ídolo sem noção e cujo exemplos não devem
ser considerados.
Lúcio Reis
Belém do Pará – Brasil em
06/03/2018
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