Considerações de um Simples Cidadão Brasileiro
A prezada, simpática e estimada Andréa
Fadul, compartilhou em sua página no facebook o texto subscrito pela Sra
Helenice Rocha e cujo cabeçalho traz a seguinte interrogação (sic): “Por que
nós psicólogos, temos a obrigação de falar sôbre Bolsonaro?
No prosseguimento está escrito como
resposta à ela mesmo: “Porque nossa profissão o exige. É uma questão ética nos
posicionarmos contra este homem e contra qualquer possibilidade dele vir a ser
o presidente do País.”
Ainda bem que no Brasil, podemos
dialogar via internet e mesmo respeitando o posicionamento de cada um,
dispormos também da faculdade madura, respeitosa e constitucional de expor
nossas opiniões mas, lastreadas com argumentos e não com mero e pobre
argumento: sou contra, por que sou!
Por isso mesmo, para facilitar o
entendimento de quem se dispor ler o que vou escrever, pois longo, posto que
vou expor item a item que a autora publicou, e de ante mão consigno respeitar o
que está lavrado e,em função do que resolvi aqui posicionar-me pela séria razão
de que a Sra Helenice ou Rocha ou algumas de seus contatos que partilharam a
publicação, ao ser feito o questionamento por uma de suas leitoras: qual a
solução para todos os diagnósticos elencados – ou seja, entendi a pergunta
como em quem votar então? – não houve
resposta, não soube ou não quiz expor qual seu corrupto de predileção, posto
que, exceto os candidatos Amoedo e o Bolsonaro, segundo o que é público, logo
de amplo conhecimento, os demais tem seus nomes em capas de processos judiciais
e, - não porque ajudaram um cego atravessar uma via movimentada de transito intenso
– outros são presidiários e outros mais assim que perderem o foro privilegiado
estarão passivos das algemas judiciais e, portanto, todos com certidão de
conduta enlameada na pocilga da corrupção que enterrou ou subterrou a trilha da
ordem e do progresso desta Nação. Ah! É imprescindível que também, a priori
informe: não filiado a nenhuma sigla partidária, pois o meu partido é o Brasil!
Ora convenhamos, e para isso não há
necessidade de um título acadêmico, pois o fato mencionado dá-me o direito
interpretativo de ilustrá-lo com a seguinte cena: “no ambiente de um
consultório,o paciente narra em sua anamnese todos os sintomas e perturbações
que lhe acometem, porém ao fim da entrevista o profissional não sabe qual o
medicamento a ser receituado, nem a solução a prescrever. Por isso a assertiva
acima, na qual é afirmado: “Porque nossa profissão nos obriga a trabalhar pelo
bem comum, pela saúde mental”, fica capenga quando a mesma é invocada e na hora
da decisão final, não há a indicação de uma porta. Concluo ante a realidade
mostrada, que teria sido mais profícuo, democraticamente falando que o
posicionamento não invocasse a formação no curso superior referido e até por
isso também é que encimei meu posicionamento ressalvando minha condição de mero
cidadão brasileiro, pois a rigor também, não porto qualquer título de 3º grau,
pois do contrário para não saber indicar a solução poderia parecer um motorista
de onibus lotado e que, trafegando em
estrada sob intenso temporal, não soubesse como acionar o limpador de para
brisa.
Pois bem, como simples brasileiro
detentor de todos os meus direitos constitucionais e com os 70 anos que o tempo
me confere e o que testemunhei ao longo de várias décadas, é essa obrigação da
cidadania e participe da vida social e por crer que o homem é o animal mais
socializável que há e, por meio do dialogo sério e que vem o entendimento e o
respeito entre as pessoas e, ante isso me conduz ao presente posicionamento e
que o desejo lavrar dentro da urbanidade racional e de ante mão ainda, dizer
não tenho rocuração de quem quer que seja e não procurador de nenhum candidato.
A Sra Helenice Rocha afirma com todas
as letras, salvo eu não tenha sabido
interpretar sua gramática portuguesa e então ela escreveu dizendo:
“Bolsonaro
não é um meme, não é um personagem. Ele é um homem a quem 20% dos eleitores já
declararam intenção de voto. Bolsonaro não é uma figura folclórica, ele é um
sujeito destemperado emocionalmente, atrasado intelectualmente e talvez pior do
que isto, um sujeito mal intencionado e mentiroso”.
Prezada senhora, mesmo reconhecendo a questão da ética e do sigilo funcional e
profissional, cabe-me, mesmo assim, perguntar, considerando que a Sra seja
também uma psicóloga: quando essa profissional teve um encontro – consulta ou
entrevista – com o candidato? E óbvio, se teve, só deve ou pode ter sido
recentemente, pois antes, ele era apenas o deputado federal linha dura e
representante do Rio, com embates com a estrela gaucha Maria do Rosáio e
incomodo suficiente à receber uma cusparada do insigne e brilhante deputado
federal Jean Willis, comedido, educado, emocinalmente temperado, phd em decoro.
Porém, caso sua resposta seja não, deduzo ser a mais provável, os brasileiros
que compõem nos 20% (concluo ser um % maior), o tem como antidoto,e vacina,o
remédio para toda ou grande parte da degradação moral, ética, social e, o
cinismo do entendimento pelos homens públicos brasileiros que em nossa
sociedade só há bobos, idiotas e que a maioria usa antolhos e teve e continua
tendo seu bandido de predilação e cuja foto ele olha antes de dormir, pois colocada
no movel de cabeceira de seu leito, pois usam-na num broche na lapela de suas
blusas e assim, no resumo, vejo como: atração fatal por bandido!
“Nossos conselhos (CRP e CFP) repudiam e quando necessário punem,
qualquer profissional que não cumpra minimamente estas orientações.” Oh cara senhora, o candidato também fala em
punição, não para a Sra e nem para mim, que não vivemos a margem da lei e nem
praticamos crimes diariamente, roubando, sequestrando,cometendo homicídios e
uma gama de outros sérios delitos. Ele se refere a esses delinquentes e que,
com a leniência de nossas leis e bondade do profissional julgador acham que o
criminoso é vitima mas, não é! Já trabalhei com pessoas e sei que, parcela
considerável não quer trabalhar e ganhar seu sustento com honradez, honesta e
seriamente mas sim, subtrair indevidamente o empregador. Aliás, aqui também há
que se fazer uma outra observação: é afirmado que vossos conselhos repudiam e
quando necessário punem...Usando a mesma lógica que foi usada para o candidato,
seriam os conselhos mal intencionados e atrasados? Veja bem, não estou
afirmando mas sim, interrogando em razão do que foi escrito por vocês.
Está publicado também que: “Tempos sombrios se avizinham e se
realizarão, caso o candidato chegue ao segundo turno das eleições e haja
qualquer possibilidade de vitória. Bolsonaro representa a materialização de
tudo aquilo a que nos dedicamos, como psicólogos, a combater.” Neste aspecto os fatos ilustram e muito bem, e
não falo de ficção e nem tampouco de exercício futurístico mas sim de uma
inarredável realidade: o PT com Lula e Dilma, pintaram no horizonte uma
aquarela de luz e brilho, de jardins floridos, de auroras com alegrias e dança
mas, esqueceram que o líquido de seus caracteres e formação que diluiriam as
tintas estavam contaminados pela má formação e a corrupção a nível de PHD
colocaram o País no despenhadeiro e hoje, os milhões de desempregados já são o
pano de fundo da opera dos tempos sombrios preconizados. E por isso, se houve
por parte desses profissionais esse alerta ante o palanque petista, ignoro! E
se não houve, o pendulo de vossa balança está chumbado!
A psicologia do Lula em palanque, também trilhava o que está
escrito por V. Sa.: “A psicologia não anda na trilha
do fascismo que este candidato prega, ao contrário, a psicologia anda na
contramão dele.”. Até então todos os facínoras que estavam e estão na politica
brasileira e que foram massacrados verbalmente pelo metalúrgico (é só ver e
ouvir os clips sobre família Sarney no Maranhão, Color de Melo e etc...), depois foram aceitos em conluius com o
“barba”, o “amigo” e deu no que deu, desde o mensalão até aqui na lava jato.
Porém, pelo que já ouvi reiteradas vezes o capita repudia canalhice.
É publicado também: “A psicologia combate todas as ideias deste sujeito.” Bem até
aqui ele fala de respeito a família, discorda da arte para dissiminar a
pedofilia, a zoofilia, honra os símbolos republicanos tal como o hino, a
bandeira e escudo nacional e etc...Por conseguinte, cabe a pergunta: a
psicologia não combate que ideias? A do rouba mas faz? A de usar-se do poder em
proveito pessoal, de familiares e amigos e em detrimento do cidadão pobre e
contribuinte, assim como o fez, só para citar dois exemplos: Sergio Cabral no
estado do Rio e Paulo Maluf em São Paulo.?
Bem! Compreendo que sempre deve
haver paciente, para que algum profissional sobreviva de seu metier e, por
exemplo: o cardíaco para o cardiologista, o hanseniano para o dermatologista, o
tuberculoso para o peneumologista, e os doentes do psique para os psicólogos e
por fim, os sem noção analfabetos funcionais que formam no rebanho no campo sob
o cajado de um politico inescrupuloso e que para não ficar muito escancarado,
substitui a alfafa pelo pão com mortadela.
“A
psicologia trabalha a favor da compreensão de todos os sujeitos humanos. O
candidato trabalha a favor do extermínio de grupos humanos.” Afirma a
Sra na primeira sentença verbal. Como podemos pinçar a compreensão exclui do
todos o Jair? Como ainda não vi e nem li ele falar de exterminio de grupo
humano, não alcancei e nem entendi sobre o que fala ou pretende dizer, pois
esse extermínio já vem ocorrendo e há muito,com os pobres morrendo na fila de unidades
de saúde pública, enquanto os seus algozes vão para o Sírio Libanês.
Prosseguindo escreve a cidadã: “A psicologia trabalha a favor da compreensão de todos os sujeitos humanos. O candidato trabalha a favor do extermínio de grupos humanos.” Como referido no paragrafo anterior, esse extermínio já vem ocorrendo, a não ser que o noticiário sobre balas perdidas e que sempre alcançam o cidadão de bem, pai de família seja balela, assim como os reiterados assaltos e tomada como refém de crianças, idosos famílias inteiras por alguns bandidos criminosos e assaltantes, cuja pratica naquele episodio não deu certo e que, negociam com a policia, usam o script manjado de pedirem cigarro, carro para fuga, coca cola, colete a prova de bala, a imprensa, a namorada, a mãe, o advogado e pessoal dos direitos humanos e depois de mais de três horas se entregam. Em flagrante são presos e levados a audiência de custodia, são liberados para responder em liberdade e uma semana depois estão cometendo o mesmo crime, com o mesmo modus operandis. Jamais ouvi ou li sobre a intervenção da psicologia nesses casos. Caso haja aí vem a pergunta obvia: e as pessoas que foram usadas como escudo e tiveram sobre suas cabeças uma arma? Estas não tem problemas psicológicos?
Prosseguindo escreve a cidadã: “A psicologia trabalha a favor da compreensão de todos os sujeitos humanos. O candidato trabalha a favor do extermínio de grupos humanos.” Como referido no paragrafo anterior, esse extermínio já vem ocorrendo, a não ser que o noticiário sobre balas perdidas e que sempre alcançam o cidadão de bem, pai de família seja balela, assim como os reiterados assaltos e tomada como refém de crianças, idosos famílias inteiras por alguns bandidos criminosos e assaltantes, cuja pratica naquele episodio não deu certo e que, negociam com a policia, usam o script manjado de pedirem cigarro, carro para fuga, coca cola, colete a prova de bala, a imprensa, a namorada, a mãe, o advogado e pessoal dos direitos humanos e depois de mais de três horas se entregam. Em flagrante são presos e levados a audiência de custodia, são liberados para responder em liberdade e uma semana depois estão cometendo o mesmo crime, com o mesmo modus operandis. Jamais ouvi ou li sobre a intervenção da psicologia nesses casos. Caso haja aí vem a pergunta obvia: e as pessoas que foram usadas como escudo e tiveram sobre suas cabeças uma arma? Estas não tem problemas psicológicos?
Adiante é mencionado o seguinte:
“A psicologia
trabalha a favor do cuidado e do tratamento dos que sofrem. O candidato
trabalha a favor da violência e da punição de muitos que sofrem.” Pode-se entender então que os criminosos, os
pedofilos, os corruptos, os homicidas são todos sofredores? Caso a resposta
seja sim então estamos numa encruzilhada e num beco sem saída, malhando em
ferro frio, pois se eles carecem de tratamento, implícito fica que sempre
haverá necessidade de ter um cidadão para ser vitima e o que está escrito na
Constituição Federal e nos códigos penais é pura balela e inócuo.
No prosseguimento há o seguinte registro: “Não combater esta
candidatura é uma falha grave por parte dos psicólogos. Falha ética. Grave.”
Novamente volto ao que já escrevi, quando disse não lembrar de ter lido ou, de
não ter havido qualquer repudio por parte de psicólogos ante os desvios de
condutas de praticamente toda a classe politica nacional, e, inclusive, caso a
Sra resida aqui no Pará, sobre figuras carimbadas e manjadas no campo da
corrupção sobre o erário e olhe que conheço figuras que há mais de 30 anos tem
assento nos parlamentos, enriqueceram a custa dos impostos e estão aí lépidos e
gargalhando ou tripudiando sobre os miseráveis dos alagados.
Prosseguindo há o chamamento ao repensar, caso alguns de seus
pares tenham optado pela omissão e alerta para o sucumbir de vossa profissão
ante ao fascismo.
Senhora o Foro de São Paulo é o que? Em termos de ameaça para
nosso País? A Venezuela já mostra cabalmente o que alguns políticos brasileiros
tem em mente para o futuro do Brasil e deduzo que V. Sa.,saiba quais são e com
certeza o candidato capitão não forma no pelotão dos comunistas e socialistas.
Na continuação, mesmo não o tendo como paciente, o adjetiva como
abjeto. Mesmo sem a conhecer, jamais a qualificaria como uma pessoa
desprezível, baixa, ignóbil, pois usar esse patamar no linguajar público á alguém
que a Sra discorda dos posicionamentos políticos, salvo melhor juízo, a mim me
parece, mesmo com eufemismos, linguajar de sarjeta.
V. Sa., se refere a profissão com ações plenas e criativas e
teme que com Bolsonaro no topo da administração federal, vossa profissão siga
amputada, limitada. E por complementação insta seus pares a não se omitirem,
pois será tão grave quanto o apoiar. Mas, espere aí. A senhora não acha que
isso é uma imposição? O art. 5º da CF em seu inciso VI, fica onde para aqueles
que não pensarem igual a senhora? Será que os pesos e medidas usados para o
julgamento do candidato não são os inerentes a sua personalidade? Imposição ou
livre escolha, o que se colhe nas suas entre letras é a primeira.
Prosseguindo essa senhora vai mais além quando diz: “Aos psicólogos
que apoiam esta candidatura e se declaram eleitores desta (acho que que pretende
dizer dessa) figura nefasta, sugiro que se posicionem abertamente contra a vida
e a dignidade dos grupos a quem esta (essa) mesma figura pretende combater ou
exterminar.” Ah! Acho que a Sra andou vendo muito Janete Clair, pois em termos
de dramaturgia a Sra vai longe. Parece-me que em sua visão não há nem um pouco
do conhecimento do subconsciente social do brasileiro.
Nos itens finais a Sra escreve um arrazoado de colocações que só
se pode entender como divagação em alguma nuvem azul ou branca, pois é fato que
há sim uns sem noção que são contrários as classes que a Sra elenca, tal como “as
mulheres, os negros, a população LGBT, os pobres, os índicos, os imigrantes e
diz mais,são contra as crianças a quem este sujeito medieval pretende condenar
à violência e à penúria”. É, pelo que se lê, não há limites para sua ira contra
o candidato e, ante tão afirmação sem base concreta, pois pelo que se sabe os
filhos foram bem criados e são cidadãos de bem, suas afirmações sugerem que as
leu numa bola de cristal e lhes perder o time em relação a sua explosão de ante
Jair.
E para finalizar quando, fala de arte, pergunto-lhe: a Sra
refere-se aquela do homem despedido e a criança tocando-lhe? Ou faz referencia
aquele que se fez passar por Cristo Crucificado numa parada gay? Ou faz alusão
aquela jovem que em via pública arriou a roupa e como um animal irracional,
defecou na via pública sobre a foto de ente público?
Bem prezada senhora, por enquanto e pelo que está nas entre palavras
de seu registro, nem todos seus pares comungam de suas opiniões e imagina então,
os demais brasileiros e usando os termos e maneira como os empregou, não creio
que vá mudar o pensar de muitos.
Boa noite
Lúcio Reis
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