Sem Título
Deixo o título para a(o) prezada(o) leitor(a) colocar, caso resolva ler o que vou escrever e, de ante mão informo que o tema está relacionado com o momento que nossa sociedade vive, atravessa nesses dias que antecedem o pleito eleitoral de 07/10.
De modo interessante a função presidencial é o ícone central dos debates nas redes sociais, principalmente pelo fato de que num polo está a candidatura do deputado federal Jair Bolsonaro e no outro todas as demais mas, com o candidato do PT, segundo pesquisas ocupando a outra ponta, tendo este último como cabo eleitoral o presidiário e aquela parcela da sociedade que se sustenta do erário via incentivos culturais, bolsas assistenciais e, quanto aos demais para o Congresso Nacional, governadores, deputados estaduais, lógico estão mais restritas as respectivas UF.
O que fica evidenciado, sem deixar dúvida portanto,é que, o mundo artístico brasileiro, com algumas exceções, e outros, estão em alvoroço, tal como quando o tamanduá mete o focinho no formigueiro ou cupinzeiro, o que é demonstrado pelo posicionamento público de atores, cantoras, cantores e atrizes, ante as afirmações com as quais carimbam o candidato de machismo, facista, que não respeita as mulheres, racismo, homofóbico, ditador e etc...bem como outros rótulos com os quais tentam parar o avanço do candidato e, como até então não conseguiram, foi tentado por algum setor, na base da facada, buscando a mão de um inconsequente e inocente útil descartável.
Ora convenhamos que o nosso País, há 13 anos iniciou a descida pela lama da montanha dos valores éticos, morais e da honestidade e, com empurrão pelas costas com as mãos de representantes da arte, mas, com o custeio através dos impostos da sociedade e, contando com a facilidade da liberação de milhões e em grande vulto e que sempre no rol lemos os mesmos nomes, os quais hoje apedrejam o capitão e até então, sequer se preocuparam com a qualidade da arte que apresentaram nos palcos e, nesse tom, pressentem que a fonte vai secar.
A sociedade brasileira do bem, vota em Bolsonaro e espera que ele feche a teta e assim esses artistas que não olham para o amanhã mas sim, para abaixo – seus umbigos – vão ter que melhorar a qualidade do que fazem como arte ou vão para a caixa do ostracismo.
Liberdade clamam! No entanto, a liberdade para eles não respeita limites e, saí da linha do racional e entra na do irracional e cai no campo da libertinagem e tentam convencer que é educacional e positivo, o que na verdade é até promiscuidade e agressão a tenra idade.
Poderão até dizer que sujeito retrógado! É um direito de qualquer um. Eu entendo-me racional e respeito os valores morais e não tenho bandido predileto no meu oráculo e nem porto a foto dele na camisa ou na porta cédulas.
Hoje li e já reproduzi uma sentença muito interessante, ignoro quem é o autor, e que diz:”se você acha que Bolsonaro foi esfaqueado porque incentiva a violência, tenho novidades para você, John Lennon morreu porque incentivava a paz”.
Como se percebe, não foi só o artista referido vitima da estupidez humana mas, muito outros o foram e mesmo assim o mundo não muda. Convenhamos então que se essa rejeição fosse manifestada pelo mundo da criminalidade, que ele diz vai combater, claro que é e seria compreensível, mas por que o mundo artístico se sente ameaçado, isto aqui não é democracia, a alternância no poder não é salutar? Por outro lado, ninguem em sã consciência crer que ele consertará todo o estrago feito.
O Brasil é uma criança mal acostumada e que, por anos e até hoje, sempre tenta transferir para outros a culpa de sua falta de noção, de educação, desenfreada corrupção, mau caracter e outras mais e, ao pressentir que pode vir um apito à colocar os vagões no trilho, esperneia, posto que, além do acima referido, só quer levar vantagem e quando os $$ é público, melhor ainda, pois ninguem controla, pois a corrupção é mãe caridosa.
Lúcio Reis
Belém do Pará-Brasil em 28/09/2018.
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