sábado, 24 de novembro de 2018

Contrato com Médicos Cubanos


Bastou o Presidente eleito anunciar que ao assumir a Presidência, iria rever os termos das cláusulas de contratação do Instrumento firmado, no qual o naco maior o “leão engole” ou seja, vai para Ilha que, unilateralmente a ditadura cubana rescindiu o trato.

Hoje com o desfecho que o caso vem apresentando, tem-se que observar as informações reais e delas concluir que nem tudo é como foi montado para parecer ser:

- A primeira e importante informação é que a contratação, o acordo não foi firmado com o governo brasileiro mas sim, com o partido dos trabalhadores – PT – como se proprietário fosse do sistema de saúde nacional;
- A segunda é que, caí por terra, pelo menos nesse ítem, quando os petistas adjetivam o governo Temer de golpi, posto que, se ele manteve o acordo nos moldes que foi elaborado e continuou mandando para Ilha de Fidel e Raul Castro o dinheiro dos impostos do brasileiro, a título de intermediário – comissão? – da negociação, passou a ser participe e conivente com a farsa contratual e alimentando a ditadura na Ilha;
- A terceira é que, na condição de vice presidente à época da formalização do trato, pode ate ser que nada sabia mas, ao assumir a titularidade, forçosamente teve que saber e se omitiu ao manter os moldes firmados entre o Cuba e o PT.

Portanto, por consequência lógica e óbvia, a administração Temer, também ratificou com sua omissão a propalada mentira de que, médicos brasileiros não se dispunham a ir trabalhar no interior o que, justificava a contratação dos médicos de fora.

Sabe-se, segundo a imprensa, que a queixa de muitos profissionais quanto ao se disporem em ir trabalhar no interior é o descumprir de acordo por parte de administrações municipais na hora do honrar o contra cheque do profissional. Ora! Se os cubanos vieram e foram pagos pela União, por que antes não foi empregada essa mesma modalidade, quando se tratou de profissionais brasileiros?

Além das considerações acima, o mais relevante é que, em todo esse período de vigência do Mais Médicos, pelo menos eu, não li nenhuma informação na mídia escrita ou televisionada, redes sociais, denunciando ou simplesmente comentando o acordo que, usando a mão de obra cubana o PT alimentou a ditadura na Ilha nesses últimos anos.

No entanto, bastou o Presidente eleito declarar que iria rever os termos contratuais, não para rescindí-lo mas, para entregar integralmente o ganho da contra prestação nas mãos do trabalhador, para a imprensa mostrar as pessoas humildes que ficariam sem a devida assistência, pois o medico brasileiro não iria se sujeitar a atuar nos municípios pobres e, pretendendo colar no Presidente leito um maleficio social, ante uma ação que ainda seria empregada. Informação jogada na lama da tendenciosa mídia, tendo em vista que a quantidade de médicos que até aqui procuraram se inscrever, praticamente já alcança o número de mais de 8000 jalecos brancos que vão voltar, a principio, para seu destino de origem.

Por isso é bom lembrar que containers cheios de dinheiro brasileiro foram apreendidos quando desembarcados em portos brasileiros e em dias que antecederam as eleições de outubro passado. E esse fato, leva ao questionamento: será que não seria a volta de parte dos milhões de reais que saíram do cofre brasileiro, como contra prestação de mão de obra do pessoal na área de saúde e com carteira de identidade cubana?
Lúcio Reis


Belém do Pará – Brasil, em 24/11/2018.

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