Cai! Cai!
Não sei se sou ou estou extemporâneo, talvez
ainda não tenha percebido que não estou ou esteja conectado com a realidade da
atualidade, pois quase todo dia meus contatos – amigos – em rede social postam
e claro, encaminham ao meu aparelho strip-tease de belas jovens em seus
banheiros ou em seus aposentos íntimos, em poses provocativas e explicitas que
elas mesmo filmam e, de um modo geral a bunda é que ocupa a prateleira
principal de seus corpos bem esculturais.
Ok! Como registrei, elas mesmo se filmam e
elas mesmo também, claro, fazem as postagens para algum(a) ou alguns contatos e
deste(a)para ganhar o mundo é num “teclar de olhos” e encaminhar.
Essa é a realidade atual e, como não detenho
conhecimento técnico ou teórico a respeito, não sei explicar esse desejo e
deliberada vontade de exposição de nudez e que, há pouco falavam ser ausência de
pudor e se em público, atentado ao pudor. Mas o século XXI é hoje.
Ora então, os tempos são outros, os costumes
também e ficou apenas no mundo da caça entre o homem caçador e o animal
selvagem a ser caçado, este cai cai numa armadilha, arapuca em cujo interior há
isca, normalmente um alimento. Ou seja, o irracional cai cai pelo estomago
vazio e pelo instinto de preservação da espécie e termina por perder a
liberdade e a vida.
Porém, quando saímos da selva, mata de vegetal
e vamos para selva de concreto e arranha céu, o animal Homo sapiens também cai
cai na armadilha, na arapuca e esta é armada na tela do smart via selfies,
cujas iscas são bocas, pose, perfis de corpo inteiro e glúteos principalmente
jogadas não pelo caniço mas pelas redes virtuais e, o fim é luxar, usar grife e
pousar no mundo do aparecer e óbvio, um quinhão para o estomago, se não ele
reclama.
E com certeza, não há falta de que sempre
haverá algum “bobo” para cair e cair na armadilha, sendo que no caso é a isca
que captura o caçador e não é dentro da malha da tarrafa mas, sobre lençóis e essa
caçada, se torna assunto tão relevante quanto que se ohomem já tivesse pisado
no sol.
Mas havemos de não esquecer daquela história
da maçã, da cobra, de língua convincente e um idiota a cair de quatro. Ou seja,
o masculino é bobo mesmo!
O que se conclui é que o bicho homem só não é
mais bobo, por que falta espaço na galáxia.
Lúcio Reis
Belém do Pará-Brasil, em 04/06/2019.
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